Nova parceria com startup Laura

Nova parceria com startup Laura

O Grupo Fleury acaba de fechar parceria com a startup Laura, plataforma de inteligência artificial e tecnologia cognitiva que ajuda a gerenciar os riscos em ambiente hospitalar. O objetivo do acordo é oferecer a tecnologia inovadora aos hospitais-cliente da companhia como um diferencial aos serviços já contratados por meio de análises estruturadas dos dados dos pacientes internados e, assim, podendo aumentar a eficiência dos hospitais com um diagnóstico integrado. Atualmente, o Grupo Fleury opera o serviço de coleta e processamento de exames de análises clínicas em 27 hospitais no Brasil.

Implementado ao sistema da operação hospitalar em que as marcas do Grupo Fleury atuam, o Robô Laura é um aliado no gerenciamento de riscos e com foco na saúde dos pacientes. Desenvolvido para ler as informações e analisar os dados dos pacientes, o Robô Laura emite alertas que são encaminhados a cada 3,8 segundos à equipe médica, indicando alterações no quadro clínico dos pacientes e quais correm o risco de sofrer infecção generalizada, por exemplo - também conhecida como sepse. Além disso, a plataforma sinaliza com antecedência outros casos de deterioração clínica, já que por meio da tecnologia é possível reduzir o tempo de espera para inserção de dados de pacientes.

De acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), estima-se que a sepse atinja 15 a 17 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. No Brasil, são afetadas 600 mil pessoas anualmente, onde a taxa de mortalidade alcança 65%, enquanto a média mundial é de 30% a 40%.

Diante desse cenário, passar a dispor de tecnologia que funciona monitorando dados do prontuário do paciente e informações contidas em um aplicativo da ferramenta, desde os sinais vitais e resultados de exames analisados, pode aumentar a eficiência do atendimento - o que é essencial para salvar a vida de um paciente. A informação de um paciente que requer atenção identificada por meio da tecnologia do Robô Laura é exibida com um alerta e a urgência do caso - como mínima ou máxima - também pode ser visualizada por meio da cor do monitor nos terminais dos hospitais e, se necessário, o robô pode entrar em contato com médicos responsáveis. A equipe do hospital também pode se comunicar com o robô por meio de computadores ou dispositivos móveis e, caso sinta necessidade, pode alertar médicos ou enfermeiras sobre pacientes que precisem de atenção imediata.

O Robô Laura utiliza plataformas de computação cognitiva e machine learning que permitem que ela esteja sempre atualizada, em tempo real, ao aprender de acordo com novas informações e poder se adaptar a novas circunstâncias. Com isso, os profissionais têm acesso a informações para tomarem a melhor decisão possível.

O Robô Laura utiliza plataformas de computação cognitiva e machine learning que permitem que ela esteja sempre atualizada, em tempo real, ao aprender de acordo com novas informações e poder se adaptar a novas circunstâncias. Com isso, os profissionais têm acesso a informações para tomarem a melhor decisão possível.

"Desde sua fundação há 93 anos, o Grupo Fleury busca implementar processos e tecnologias mais avançados para garantir a segurança do paciente. Com a parceria, disponibilizamos um olhar analítico e estratégico para os nossos hospitais parceiros, oferecendo suporte de qualidade ao diagnóstico e proporcionando à equipe médica acesso rápido à informação clínica do paciente para mitigar os riscos", explica a gerente sênior de Negócios B2B do Grupo Fleury, Aline Amorim.

"A parceria com o Grupo Fleury é um passo importante dentro do propósito de levar tecnologia de ponta, acessível e eficiente ao maior número de hospitais e ajudar a salvar vidas", afirma Cristian Rocha, CEO da startup Laura.

Robô Laura

A startup Laura nasceu de uma história pessoal que serviu de inspiração para construir algo que ajudasse a salvar vidas. O arquiteto de sistemas Jac Fressatto, fundador e presidente do Instituto Laura Fressatto, desenvolveu a plataforma após a morte de sua filha, Laura, por sepse, em 2010. O Robô Laura é o primeiro em todo o mundo a ser usado para gerenciamento de riscos na área da saúde. No mercado desde 2016, a plataforma já teve aproximadamente 2,5 milhões de pacientes conectados e reduziu em 25% a taxa de mortalidade hospitalar. Ajuda a salvar em média 12 vidas por dia em 13 hospitais-piloto, entre eles Erasto Gaertner e Nossa Senhora das Graças, ambos em Curitiba (PR); Hospital Marcio Cunha (MG); Santa Casa de Londrina (PR); Ministro Costa Cavalcanti (PR) e Santa Casa de Porto Alegre (RS).​

Imprimir