Grupo Fleury utiliza veículo elétrico para reduzir emissão de carbono

Alternativa aos carros movidos a combustível fóssil já é parcialmente utilizada na entrega do de suprimentos e, em seis meses, evitou a geração de 8,5 toneladas de CO2. A empresa testa também veículos elétricos terrestres para transporte de amostras e na manutenção de unidades na capital paulista

Como parte do seu plano estratégico de ESG, o Grupo Fleury, única empresa de saúde das Américas a integrar a seleta carteira do Índice de Sustentabilidade Dow Jones na categoria Mercados Emergentes, passou a incluir veículos elétricos na operação. Um dos fornecedores de insumos da área técnica já faz a entrega regular desde o último trimestre de 2020.

“Nos primeiros seis meses de uso na entrega de suprimentos de um dos nossos maiores fornecedores, foram feitas 1.800 entregas aproximadamente, cobrindo 34,8 mil km, evitando uma emissão de aproximadamente 8,5 toneladas de CO2”, afirma Daniel Périgo, Gerente Sênior de Sustentabilidade e Segurança ocupacional do Grupo Fleury.

A empresa também testa, junto a diferentes fornecedores, veículos elétricos no transporte de amostras e de equipes de manutenção das unidades de atendimento e unidades administrativas na capital paulista. Nas rotas da empresa que opera o transporte de amostras em São Paulo, a substituição por veículos elétricos teria potencial de evitar a emissão de 169 toneladas de CO2 por ano. “O resultado dessas experiências, nas quais serão verificados impacto ambiental, eficiência operacional, estabilidade da amostra e viabilidade financeira, entre outras variáveis, vão dar subsídios para o planejamento da migração da frota que nos atende para um modelo com emissão zero de carbono nos próximos anos”, explica a gerente de planejamento de Suprimentos do Grupo Fleury, Cintia de Cassia Aparecida Donizete do Nascimento.

Esta não é a primeira iniciativa da empresa para redução de consumo de combustível fóssil e emissão de carbono. Em 2014, passou utilizar a entrega de correspondência administrativa feita por ciclistas.

ESG

Em 2002, o Grupo Fleury começou a investir em programas para diminuir o consumo de água, energia e papel, assim como para melhorar a gestão e redução de resíduos – este último um aspecto crítico para uma empresa de saúde, que precisa cuidar do descarte de seus resíduos químicos e infectantes com a máxima responsabilidade. Como resultado, a Companhia reduziu o consumo por exame entre 2016 e 2020: o uso de água caiu 22,6%, o consumo de papel diminuiu 23% e a geração de resíduos despencou 41,3%.

Além disso, já no início da década passada, começou a medir nossas emissões de gases causadores de efeito estufa. Em 2020, as emissões do Grupo Fleury foram reduzidas em 10,4% quando comparadas às do ano anterior.

No segundo semestre de 2021, a empresa vai colocar em prática um projeto de utilização de energia solar para abastecer parte das 117 unidades do Grupo em São Paulo e Rio de Janeiro. Para isso, foram contratadas duas usinas de geração de energia solar, que serão plugadas às redes elétricas das concessionárias. A energia produzida se transformará em créditos, a serem abatidos das faturas de energia elétrica. “Vamos aumentar o uso de energia mais sustentável e limpa, evitando a emissão de quase 7 mil toneladas de C02 anualmente - o que equivale ao plantio de quase 47 mil árvores - ao mesmo tempo em que reduziremos os custos com consumo”, explica Daniel Périgo.

O plano de ESG do Grupo Fleury será acompanhado por um Comitê dedicado ao tema, criado neste ano e subordinado diretamente ao Conselho de Administração. A companhia é uma das poucas no país a atrelar metas de sustentabilidade à remuneração variável de executivos.​

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